sexta-feira, 30 de julho de 2010

Distância

A dor é seca. Volto e não beatifico o dia, sem luz, quero seguir por onde nem sei, mas longe de tudo.
Não vejo, ou não há algo para ver?
 Encosto-me na cama e, agonizo tal qual em meu leito de morte.

Fujo de encontro ao nada e sinto-me protegido dos algozes e das dores.
Perco o sonho, voltam às agruras! Mortifico! 
A loucura do ato de viver.

Existência é uma ferida, ao cicatrizar, expiramos...