A dor é seca. Volto e não beatifico o dia, sem luz, quero seguir por onde nem sei, mas longe de tudo.
Não vejo, ou não há algo para ver?
Encosto-me na cama e, agonizo tal qual em meu leito de morte.
Fujo de encontro ao nada e sinto-me protegido dos algozes e das dores.
Perco o sonho, voltam às agruras! Mortifico!
A loucura do ato de viver.
Existência é uma ferida, ao cicatrizar, expiramos...